Ministério da Saúde afirma que uma parte da rede de saúde no RS não é recuperável


Avaliação revela danos em rede de saúde no Rio Grande do Sul devido a enchentes

Uma análise feita por equipes técnicas do Ministério da Saúde recentemente constatou que parte significativa da estrutura de saúde do Rio Grande do Sul foi severamente afetada. Tanto unidades básicas de saúde (UBS) quanto unidades de pronto atendimento (UPA) e hospitais sofreram graves danos em decorrência das enchentes que assolam o estado há mais de uma semana.

Essa avaliação é parte integrante das ações propostas na segunda fase de enfrentamento da calamidade no estado, sob a liderança da ministra Nísia Trindade. Atualmente, estão sendo considerados dois aspectos principais: identificar os municípios menos afetados e aqueles que sofreram maiores prejuízos.

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Dentre os critérios avaliados estão os materiais perdidos, os danos estruturais nos prédios, a gravidade dos estragos e as possibilidades de recuperação do local. Embora ainda estejamos lidando com informações preliminares, a análise já aponta que algumas UBS, UPAs e até mesmo hospitais não têm condições de serem restaurados.

“Já temos relatos de unidades que precisaram ser completamente evacuadas”, declarou Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde, na última segunda-feira. “Ademais, algumas realizaram a transferência dos pacientes menos graves para acomodar os mais críticos.”

Além de coletar dados para esse levantamento, a secretaria liderada por Proenço também está encarregada de orientar a melhor utilização dos leitos do estado e identificar os municípios que demandam maior assistência.

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