O paciente manifestou sintomas de desconforto abdominal e diarreia em março, porém já se recuperou.
Testes realizados em indivíduos que tiveram contato com o paciente infectado, bem como em profissionais de saúde que o atenderam, resultaram negativos, afastando o risco de transmissão.
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (CIEVS-BA) está conduzindo medidas preventivas e investigações adicionais em coordenação com autoridades locais e nacionais, conforme divulgado pelo ministério.
A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda que se propaga por contaminação fecal-oral, ingestão de água ou alimentos contaminados e contato de pessoa para pessoa.
A bactéria causadora da cólera é prevalente na natureza e sua disseminação pode ser evitada com práticas adequadas de higiene pessoal e saneamento básico.
Cerca de 75% dos indivíduos infectados permanecem assintomáticos. Casos graves requerem tratamento imediato para prevenir complicações e, em situações extremas, evitar fatalidades.
Desde 2006, o Brasil não havia registrado casos autóctones da doença. Durante esse período, apenas quatro casos importados de países com surtos foram registrados. Os últimos casos autóctones ocorreram em Pernambuco, entre 2004 e 2005.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 31 países relataram casos ou surtos de cólera de janeiro a março deste ano. A região africana foi a mais impactada, com 18 países afetados.