No momento, esse cargo é ocupado por Swedenberger Barbosa, ex-assessor presidencial nos governos de Lula e Dilma, com boa relação com o PT, mas distante das demais legendas políticas.
A suposta mudança, de acordo com fontes, poderia aliviar a pressão sobre Nísia, que é constantemente criticada pela dificuldade na interação com a classe política.
Pessoas ligadas à ministra afirmam que não há planos de substituição e consideram as críticas como “fogo amigo”.
Essas mesmas fontes argumentam que Swedenberger Barbosa é bastante próximo do presidente Lula, em quem ele confia plenamente.
Lula, inclusive, teria solicitado que o secretário-executivo assumisse mais responsabilidades no ministério.
Berger, como é conhecido, possui habilidades de gestão, porém não é adepto à política e prefere manter um perfil discreto.
Na reunião ministerial do dia 18, Nísia expressou sua insatisfação com as pressões para que deixe o cargo, inclusive de aliados.
Segundo relatos, a ministra afirmou que manterá a mesma postura e não planeja mudar seu estilo de trabalho.
Apesar das cobranças por mais resultados e uma resposta às críticas do PT e do centrão, o presidente Lula deixou claro que não pretende destituí-la do ministério.